Luque acorda sozinho no hospital. Tenta chamar a enfermeira. Nada. Ele começa a se desesperar, até que alguém abre a porta:
- Viu o que dá se comporta como um idiota? Acaba ficando sozinho.
- Não tem mais ninguém aqui?
- Sim, e se não fosse o Tas me ligar... Não teria ninguém mesmo.
- E por que você resolveu vir?
- Porque parece que eu sou mais idiota ainda, por te amar.
- Afinal, o que aconteceu?
- Você não se lembra?
- Minha cabeça dói...
- Você tentou jogar o carro em cima do Rafinha, a Letícia é que ficou na frente, e pra desviar, você acabou capotando. E daí aconteceu o mais surpreendente...
- O quê?
- O carro ia explodir, e os dois te tiraram de lá. Eu, se fosse eles, não teria te salvado.
- Ah, obrigado por pensar assim!
- Quer saber? Não sei o que estou fazendo aqui, você não merece!
- Calma, espera! E Luque segura Flávia pelo braço.
- O que você quer?
- Que você me dê uma chance, e me ajude a esquecer a Letícia!
- Fala sério?
- Nunca falei tão sério na minha vida.
- Pois pode contar comigo então!
E Luque beija Flávia. Será que ele conseguiria recomeçar? Recuperar seus amigos?
Nesse momento, o médico chega para dar alta para Luque. E os dois seguem para o apartamento dela.
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