Todos se reúnem no hospital, e consolam a namorada de Oscar. Ninguém conseguia entender o que havia acontecido. E quando todos vêem Luque receber alta com poucos arranhões, a revolta é geral:
- Calma gente, foi um acidente, ele não teve culpa! Defende Flávia.
- Era ele que estava dirigindo, então ele tem culpa sim! Afirma a namorada de Oscar, aos prantos.
- Desculpa, mas eu estou sofrendo tanto quanto vocês, ele era meu amigo! E Luque sai correndo.
- Grandes amigos vocês são! Zanga-se Flávia.
- A Flávia tem razão, o Luque nunca mataria intencionalmente o Oscar, foi um acidente! Fala Letícia.
- Ok, defensora dos frascos e comprimidos... Zomba Rafinha.
- A questão é que não estava chovendo, não houve interferência alguma de outro carro, o acidente ocorreu numa estrada segura, sem curvas... É no mínimo estranho... Pondera Tas.
- Então deixemos a polícia fazer o seu trabalho e investigar. Fala Andreoli, obtendo a concordância de todos.
O velório e o enterro de Oscar são extremamente tristes. E Luque permanece isolado dos demais, tendo por companhia apenas Flávia:
- Isso é ridículo! Desculpa Mônica, mas eu vou ficar junto com o Luque e a Flávia. Fala Letícia.
- Você que sabe.
E Letícia se aproxima dos dois:
- Não se preocupe Luque, eu não acho que você teve culpa nesse acidente.
- Obrigado, isso é muito importante para mim... Parece que estou com uma etiqueta escrito "assassino" na minha testa!
- Não se preocupe amor, tenho certeza de que a polícia vai concluir a investigação atestando sua inocência, e daí seus "amigos" vão se arrastar para te pedir desculpas! Fala Flávia.
- Pois é. Confirma Letícia. O tempo resolverá tudo, você vai ver.
O enterro acaba, e Letícia se despede de Luque e Flávia, e volta a se juntar à Mônica:
- Quem diria... Fala Rafinha.
- Não estou com saco pras suas gracinhas, Rafinha. Responde Letícia.
- O melhor que fazemos é irmos pra nossas casas agora. Diz Tas.
Todos concordam, e vão embora.
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