sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Capítulo 64


Tas, Isabel, Isadora,Cortez, Rafinha e Letícia abrem a porta do quarto, e imediatamente um rato sai na direção deles. Isadora pula no colo de Cortez:
            - Que nojo!
            - Tem que ser a Isa mesmo... Muito medrosa! Fala Letícia.
            - Háháhá... Er, desculpa Rafa...
            - Tudo bem... 
            E todos adentram o quarto, que mais parecia ter saído de um filme de terror:
            - Tem certeza de que precisamos dormir aqui? Reclama Isadora.
            - Você prefere enfrentar a inundação lá fora? Questiona Letícia.
            - Bom, se ela quiser, compramos um barquinho para ela... Vi uma funerária na esquina... Brinca Rafinha.
            - Ai, que horror! É, acho que prefiro ficar por aqui mesmo...
            - Parem de besteira, e vamos dormir de uma vez, que é o melhor que fazemos! Fala Tas.
            - Como vai ser? Pergunta Isabel.
            - Desculpa amor, mas hoje dormiremos separados...
            - Como assim? Perguntam todos.
            - Isabel, Letícia e Rafinha dormem na cama, e eu, Cortez e Isadora no colchão no chão... E não se fala mais nisso! E vamos dormir de uma vez, que hoje eu não estou bom!
            - E todos obedecem. Ao se deitarem, Tas e Isabel piscam um para o outro. Todos vão se ajeitando, mas Letícia pede para ir ao banheiro:
            - Quer que eu vá junto? Pergunta Rafinha.
            - Não, acho que posso enfrentar isso sozinha.
            Mas ela volta logo em seguida:
            - Prefiro segurar até amanhã. Esse banheiro está imundo, e acho que não era um rato que estava me encarando no vaso!
            - Fechou bem a porta? Questiona Isadora.
            - Sim, não se preocupe, e durma de uma vez, chata!
            Nesse instante, um relâmpago ilumina o quarto, seguido por uma trovoada, o que faz Letícia pular na cama, bem em cima de Rafinha, que já dormia:
            - O que foi isso, meu?
            - Nada, só a senhorita "não tenho medo de nada"... Zomba Isa.
            - Durma de uma vez, e pare de me encher!
            - Não sei se vou conseguir...
            - Querem fazer o favor de se deitarem? Reclama Tas.
            E o silência impera no quarto, enquanto uma sombra os espreita.
CONTINUA...

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