quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Capítulo 63


O programa de Luque começa com boa audiência, mas ninguém consegue assistí-lo na íntegra:
            - Como eu imaginava, é uma porcaria! Fala Letícia.
            - Não podíamos esperar algo diferente do Luque, né? Concorda Mônica.
            - E depois nós é que somos cruéis. Diz Rafinha.
            - Pois é, as mulheres são sempre piores nessas horas. Fala Andreoli.
            - Fazer o que, a verdade tem que ser dita! Diz Isadora.
            - Quando eu tiver um programa, vai ser genial, vocês vão ver! Gaba-se Danilo.
            - Acredito! Falam todos em uníssono.
            - Até você, Cortez? Choraminga Danilo.     
            - Pois é, como a Isadora disse, a verdade tem que ser dita! E Cortez ri.
            Nesse momento, Luque estava chegando do estúdio de gravações:
            - Parabéns pelo programa, animalzinho! Fala Tas.
            - Vocês gostaram mesmo?
            - Er... Ninguém sabia o que dizer.
            - Só vamos sair pra comemorarmos, gente! Anuncia Tas.
            E todos saem animadamente.
            Finalmente o clima de descontração prevalece, e todos se divertem.
            O clima de amizade e romance dura o tempo todo, até que na saída:
            - O que é isso, abriram as portas do inferno? Fala Rafinha.
            - É o que parece... Conclui Tas.
            - É só chover um pouco que São Paulo vira um caos! Completa Luque.
            - Culpa de quem? Das porcarias de governantes que temos! Emenda Gentili.
            - E agora, o que vamos fazer? Pergunta Cortez.
            - Ninguém vai conseguir chegar até em casa! Lamenta Andreoli.
            - Bom, tem um hotel ali... Fala Letícia.
            - Aquilo não é um hotel não... É um purgueiro! Choraminga Isadora.
            - Pelo menos teremos um teto sob nossas cabeças! Pondera Mônica.
            - Tá, vamos de uma vez! Pede Júnia.
            - Isso, vamos! E Flávia puxa Luque.
            E todos correm na direção do hotel, em meio ao caos provocado pela chuva. Tas acerta tudo:
            - Temos um problema: eles só possuem dois quartos disponíveis. E estamos em 12 pessoas.
            - O jeito é dividirmos: seis em cada quarto. Conclui Luque.
            - Ah, você sabe matemática! Espanta-se Letícia.
            - Engraçadinha.
            - Então decidam: quem fica em cada quarto? Poderiam ser os seis homens num quarto, e as seis mulheres no outro, mas acho ruim as mulheres ficarem sozinhas... Fala Tas.
            - Ah, sabemos nos defender! Zanga-se Letícia.
            - Acho que o Tas está certo, devem ser três casais em um, e os outros três no outro. Conclui Isabel.
            - Ah, decidam logo que quero tentar dormir... Se isso for possível, com seis pessoas numa só cama de casal! Fala Isadora.
            - Não se preocupe, eles têm um colchão extra para cada quarto, então três dormem na cama, e três no chão. Corrige Tas.
            - Então faça a divisão, chefe! Pede Andreoli.
            - Tá, vou por ordem nessa bagaça: e não reclamem da minha decisão! No primeiro quarto ficam eu, Isabel, Isadora, Cortez, Rafinha e Letícia; no segundo quarto, Luque, Flávia, Júnia, Andreoli, Mônica e Gentili. Resolvido!
            - Mas... Alguns ameaçam reclamar.
            - Como eu disse, vou por ordem nessa bagaça! Vamos dormir. Tas é categórico.
            Todos obedecem, e Luque bufa internamente ao pensar em Letícia e Rafinha dormindo juntos.

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